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Compartilhar dados é um assunto que divide muitas pessoas e esta divisão de pensamentos se intensifica quando falamos de empresas e negócios.
Contudo, o assunto surgiu como uma forma de gestão para empresas modernas, que já possuem uma cultura mais participativa por natureza, como forma de buscar de crescimento através da integração, compartilhamento e colaboração de dados com parceiros comerciais.
Esta é uma tendência bastante promissora, que pode ser benéfica tanto para fabricantes e distribuidores quanto para os lojistas.
Se você se interessou pelo assunto, quer saber mais ou se encaixa em um dos perfis citados acima, continue neste blog post e veja como aproveitar a colaboração de dados em benefício do seu negócio.
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A colaboração B2B ou entre negócios é uma antiga prática de mercado que visa o crescimento comercial através de parcerias e relações comerciais. Contudo, muitas empresas não adotam esta prática com medo de que seus dados sejam usados a favor dos seus concorrentes.
Indústrias, varejos e distribuidores sabem, ou deveriam saber, do papel vital que os dados desempenham nas estratégias de negócio. O que estas empresas normalmente não sabem é como utilizar estes dados para criar uma vantagem competitiva.
Por exemplo: Informações e dados internos da empresa podem ser integradas com informações vindas de fontes externas, como uma pesquisa de mercado, com clientes, fornecedores e prestadores de serviço, e a partir daí podem trazer benefícios significativos, como ajudar a corrigir problemas no ponto de venda ou de processo logístico.
Saber quais dados devemos levar em consideração na hora de fazer uma análise focada em melhorias de processos é sempre um desafio. Sobretudo se esta não é uma prática comum na cultura organizacional da sua empresa.
Por isso vamos ver um exemplo, considerando o ambiente varejo-indústria e os dados mais relevantes para ambas as atividades:
Eles podem ser usados para definir quais são os valores gerados, em um determinado período de tempo, sobre a presença de uma marca na loja e quais foram as atividades quantitativas realizadas pela equipe de promotores de vendas, ajudando a melhorar aspectos de trade marketing.
Melhorar a experiência do consumidor consiste em aprimorar também aspectos práticos, como campanhas, promoções, canais de venda, estoque e disponibilidade de produtos.
Várias oportunidades surgem do uso desses tipos de dados, isoladamente ou em combinação, para a melhoria do processo indústria-varejo.
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Uma coisa é certa, quando parceiros se ajudam e colaboram para uma cadeia de operações sustentável, todos os envolvidos crescem e se beneficiam desta prática.
No caso das ações promocionais de campanhas de marketing para produtos não poderia ser diferente.
Vamos imaginar o seguinte cenário: Uma marca deseja realizar o lançamento de um novo produto no mercado, mas não tem certeza se precisa investir numa campanha publicitária de alcance nacional ou se é melhor investir aos poucos, em campanhas regionais.
Para tomar a decisão, a marca decide analisar dados de demanda pelos seus produtos, tanto nas regiões que ela possui muitos pontos de vendas, quanto nas regiões que possuem poucas lojas oferecendo o seu produto.
Após analisar os dados, chega-se à conclusão de que há muita procura pela categoria do produto que a marca deseja lançar na região norte, mas poucas lojas para atender a demanda.
Levando a marca a investir parte da sua verba na aquisição de novos canais de vendas e realizando campanhas regionais, focando em lançamento de produtos onde há maior procura, evitando desperdiçar esforços em regiões que a sua campanha poderia não alcançar o resultado esperado.
Uma estratégia comumente chamada de Geomarketing.
Veja abaixo mais conteúdos sobre marketing baseado em geolocalização (Geomarketing)
Geomarketing: Entenda e aprenda a utilizar na sua empresa
Aqui, a colaboração de dados entre a indústria, empresas de distribuição, varejistas e outros prestadores de serviço, funcionou como um norte para a tomada de decisões estratégicas importantes.
Tanto varejistas quanto indústrias podem se beneficiar da análise de dados para obter ou aprimorar a previsibilidade dos seus resultados. Esta é uma oportunidade que estas empresas possuem para eliminar a falta de estoque, aumentar as vendas e minimizar devoluções de produtos.
Além dos negócios envolvidos na cadeia de suprimentos, outro player que pode se beneficiar da colaboração e análise de dados é o consumidor. Para isso, além de contar com ferramentas e tecnologias que facilitem a coleta e análise, é importante reforçar também a cultura colaborativa, aplicando métodos que transformem as organizações em empresas Data Driven.
Por isso, a colaboração de dados entre varejistas e fabricantes requer confiança mútua, assegurada por parcerias sólidas e cuidados com a segurança das informações e, sobretudo, uma visão voltada para a inovação visando as mudanças no comportamento do consumidor, jornada de compra e dinâmicas de mercado.
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