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A cadeia de suprimentos abrange todas as organizações, ela vai desde a seleção de matérias primas até o consumidor final, passando por diversos processos práticos e estratégicos que determinam o sucesso ou o fracasso da operação.
Neste blogpost, vamos entender melhor o conceito de ruptura, suas causas, consequências e as melhores estratégias para evitá-la.
Segundo Marcos J. Isaac, especialista em supply chain management e diretor da Modus, consultoria em logística “O desenho e a execução da cadeia de suprimentos devem garantir o alinhamento entre a estratégia do negócio e a operação”
Contudo, antes mesmo de pensarmos em como evitar os eventos de ruptura, precisamos definir quais fatores causam estes eventos.
Afinal, o que causa a falta de um produto na gôndola? Porquê os estoques estão mal abastecidos?
Segundo o portal Consumidor Moderno, a indústria é responsável por até 38% dos riscos de ruptura, já o varejo corresponde aos outros 62% dos gargalos.
Ou seja, este é um assunto que interessa a toda a cadeia de suprimentos. Além disso, um motivo bastante comum para que haja eventos de ruptura é a existência de um sortimento inadequado.
Isso acontece quando indústrias e varejos acabam por ofertar demasiadamente um determinado produto, e isso pode ser causado por diversos motivos, como:
Como vimos acima, indústrias desempenham um grande papel nesses casos de ruptura, o que torna cada vez mais necessário que estas empresas desenvolvam estratégias sólidas e eficientes para a gestão de riscos.
Existem alguns fatores que podem afetar a cadeia como um todo, como a não emissão do pedido, os erros no abastecimento do centro de distribuição e a demora para a entrega das mercadorias, desencadeando o aumento da ruptura.
Ainda falando de indústrias, muitas empresas costumam insistir em uma lógica que se baseia em empurrar produtos para o varejo, sem verificar se há a necessidade de reposição ou demanda adequada para estes produtos, enviando grandes lotes para as lojas, na tentativa de aumentar suas vendas.
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Cadeias de suprimentos ágeis e eficientes representam uma enorme vantagem competitiva para diversos tipos de negócios, e para obter este benefício gerenciar os riscos é fundamental.
Para isso, é necessário considerar alguns fatores determinantes para o sucesso das operações. Além de prevenir e desenvolver planos para lidar com desastres naturais, também é importante alinhar outras estratégias que incluam processos de planejamento, identificação, análise qualitativa e quantitativa, planejamento de respostas e monitoramento e controle.
1. Planejamento: Processo de elaboração do plano de gerenciamentos dos riscos, que, entre outras informações, vai conter a metodologia a ser utilizada. Assim como, os papéis e responsabilidades, as categorias de riscos e as definições de probabilidade e impacto.
2. Identificação dos riscos: Determinar os principais eventos que podem afetar a cadeia e quais são as respostas potenciais. Utilize técnicas de identificação como a Delphi, brainstorming, entrevistas e análise de causa-raiz.
3 Classificação dos riscos: Os riscos das cadeias de suprimentos podem ser classificados em três categorias: internos à empresa (processos e controle); externos à empresa; internos para a cadeia (fornecimento e demanda); e externos à cadeia (eventos sociopolíticos, desastres naturais, etc.).
4. Análise qualitativa e quantitativa: Processo de priorização dos riscos, segundo uma avaliação qualitativa e quantitativa da sua probabilidade de ocorrência e impacto. Para esta finalidade torna-se necessário o uso de ferramentas para coleta e análise de dados (Analytics de produto).
Portanto, diante de um cenário de incertezas e a soma de fatores que podem influenciar diretamente nas operações da cadeia de suprimentos. Consequentemente, quem trabalha com marketing e planejamento de campas para a promoção e lançamento de produtos precisa estar preparado, a todo momento, para evitar ocorrências de diversas origens e fontes, que geram rupturas.
Também é preciso considerar que estas empresas poderiam dedicar maiores esforços em tarefas que contemplem o planejamento, a coleta e a análise de informações, tornando suas equipes e setores estratégicos responsáveis pela operação do abastecimento da cadeia em times Data Driven, aumentando a escalabilidade e a previsibilidade de eventos de ruptura e agindo rapidamente para uma solução precisa e eficiente do problema.
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